O especial sobre o repertório do show “Redescobrir” começa com “O Bêbado e a Equilibrista”, clássico de João Bosco e Aldir Blanc. A escolha tem motivos: neste ano, João Bosco comemora seus 40 anos de carreira. E a música é mais do que um clássico da MPB: na voz de Elis Regina, se transformou na trilha sonora da anistia. Contam que quando Elis gravou a música – no disco “Elis, Essa Mulher” (1979) – Henfil ligou para seu irmão – Herbet de Souza, que é citado na letra e estava exilado no México- para que ele a escutasse, através do telefone. Depois lhe enviou uma fita-cassete com o seguinte bilhete: “Mano velho, prepare-se! Agora nós temos um hino e quem tem um hino faz uma revolução!”
A canção começou a partir da música de João Bosco, que tinha com intenção homenagear Charles Chaplin. Sua linha melódica é inspirada em “Smile”, de Chaplin. Mas, ao ser letrada por seu Aldir Blanc, ganhou teor político.
“Freqüentávamos a redação (do Pasquim) e era comum estarmos com Henfil… E estreitei mais ainda as relações com ele em função da aproximação dele com a Elis Regina, que era uma grande intérprete das nossas canções. E isso tudo gerou “O Bêbado e a Equilibrista”. É uma canção que celebra toda essa amizade: a minha, do Aldir, da Elis e do Henfil, com o Brasil”, disse João Bosco. “A música foi cantada pela primeira vez, pela Elis, num programa em São Paulo. No dia seguinte, estava estourando em todo o Brasil e ainda nem tinha sido gravada”, já relembrou Aldir.
Elis Regina ficou conhecida por suas posturas políticas e por isso, sua interpretação foi tão marcante. Quando Betinho pode voltar do Brasil, em 1979, desembarcou no Aeroporto de Congonhas: 200 pessoas o receberam cantando “O Bêbado e a Equilibrista”.
As músicas de Elis já foram trilha de algum momento da sua vida? Então, conte para a gente!
Maria Rita,
Acho que você não deve descaracterizar o show como foi o Viva Elis, pois tudo foi perfeito, principalmete o início com a música Imagem intercalando sua voz com a da sua mãe. Esta foi a parte mais maravilhosa da homenagem.
Cantora querida, concordo com o Ricardo. “O Bêbado e o Equilibrista” é uma belíssima canção, mas a homenagem que vc fez para sua mãe, começando os 5 shows com “Imagem”, foi de uma força, de uma intensidade, de uma perfeição que me marcou profundamente. INESQUECÍVEL… Escuto e vejo vídeos de “Imagem” sempre e as lágrimas rolam. Que bela homenagem!!
“Bom, ai que bom é ver vocês
E cada vez que eu volto é pra dizer
Que sem ter vocês
Sem ver vocês
Não sou ninguém
Canta, que a vida passa
E se ela passa
Melhor cantar
É de vocês o meu cantar
É só pra vocês nosso cantar
Enquanto a nossa meta não for atingida
Continuamos gritando o nosso canto
Enquanto nossa música não voltar ao que é
Nós lutamos, faz escuro mas nós cantamos
O amanhã tá breve
Vamos cantar logo, logo o que é nosso
Porque mais que nunca
É preciso cantar o que é nosso”
Comece com “IMAGEM”, Diva!”
Gente…
Pelo amor de Deus. Leiam direito.
Tá escrito que o especial que o site tá fazendo sobre o repertório começa com “O bêbado e a equilibrista”. Eles devem falar de cada música isoladamente e “o bêbado” é a primeira.
Não tá falando que o show vai começar com essa música.
Gente…
Pelo amor de Deus. Leiam direito.
Tá escrito que o especial que o site tá fazendo sobre o repertório começa com “O bêbado e a equilibrista”. Eles devem falar de cada música isoladamente e “o bêbado” é a primeira.
Não tá falando que o show vai começar com essa música..
Tenho 23 anos e posso dizer que se minha vida tivesse uma trilha sonora, seria feita pelas músicas de Elis Regina. Já ouvia desde a barriga da minha mãe e com uns 2, 3 anos de idade, além de escutar aquelas músicas de criança, a Elis estava presente.
O bêbado e a Equilibrista foi a primeira canção que aprendi a cantar. Depois disso, Maria Maria (a música que fala das Marias da minha vida: Minha mãe e minha irmã). Vida de Bailarina, Atrás da Porta?? Choro horrores!
Mas a música que mais me marcou e para sempre vai comigo é “Saudosa Maloca”. Sempre cantarolava essa música com minha avó (que me criou, foi minha segunda mãe, minha vó e minha filha). Essa música era nossa, a música que marcou pequenos momentos. Deus resolveu levar ela há 6 meses e nossa despedida foi essa, cantando Saudosa Maloca.
Não tive a oportunidade (e nem era nascida) de ver a Elis cantando ao vivo. Mas sabia que um dia iria ver a Maria Rita cantando, mostrando a genética que herdou e colocando o seu jeitinho em cada música da mãe. Quando o Show de São Paulo iria ser no Ibirapuera e a data mudou….Entrei em pânico. Tive medo de perder esse marco não só da história da música brasileira, mas da minha vida. Eis que o destino fez com que o show fosse “do lado de casa”. Talvez minha vó tenha dado até um empurrãozinho e conversado com O CARA lá de cima.
Ouvir a Maria Rita cantar, se emocionar….SE ENTREGAR naquele dia 05/05/2012, não tem preço. Foram litros de choro e ao mesmo tempo o sorriso não saia do rosto !!
Obrigada Maria Rita, equipe, produção, músicos e todos envolvidos nesse lindo espetáculo !!!
Obrigada, obrigada, obrigada!!
TODAS as músicas interpretadas por Elis foram trilha de todos os momentos da minha vida, continuam sendo, e sempre serao….. Eterna e insubstituivel Elis….. cujo repertorio està sendo divinamente interpretado pela talentosa filha Maria Rita, a quem eu desejo todo o sucesso do mundo, e que continue cantando também os sucessos da Elis, para que as novas geraçoes possam conhecer. Deus a abençoe.
Deste disco “Bolero de Satã” lembra minha infância, eu brincando de boneca e minha mãe sempre escutando e cantarolando essa música pela casa.
Sabe o que eu acho O MELHOR de tudo?
é que quando Maria Rita “surgiu” era conhecida como “A FILHA DE ELIS”,
e hoje, uma multidão de fãs seus, jovens como eu (que tenho 23 anos e não pude conhecer Elis viva) tem a chance de conhecer “A MÃE DA MARIA RITA”
sim, os papeis se inverteram…
porque antes mesmo dessa homenagem ser feita, eu, ao me tornar fã da cantora Maria Rita, quis saber quem era sua mãe. Ela era tão espetacular quanto a filha?
Claro que eu sabia quem era Elis Regina, aquela que cantava O bêbado e o equilibrista, fascinação, maria-maria e só. Eu não tinha a real dimensão do que foi aquela mulher, de quão grande ela era e continua sendo.
e foi então que me apaixonei pela “Mãe da Maria”. Que mulher fantástica, apaixonante e admirável foi Elis….e que filha especial ela nos deixou!
Isso é bonito demais!
Maria Rita, temos TODOS oa longs e cds e gravações de especiais em fitas de video-cassetes, de tudo tudo e tudo de Elis eterna, acrescentados com todas as regravações e os caprichosos trabalhos em CDs e DVDs com que João Marcelo trouxe Elis de volta pra mitigar nossas saudades, Elis foi (é) o grande amor mítico de nossas vidas, “Fino da Bossa” todos grudados na TV prá não perder um minuto com a maravilhosa Pimentinha hipnotizando o Brasil com sua mágica fantasia que iluminava aquele palco encantado. Vimos todos os shows de Elis. Quando nossos olhos pousaram aqui no seu site na capa de “ELIS, ESSA MULHER”, foi emoção de choque e lágrimas. No “Redescobrir”, por favor, “REBENTO”, jóia do repertório de Elis. E olhe, “Na mesa do bar” ou “Saudade da Pan-air”, é linda e muito Elisiana. “Corujinha”, uma tetéia e ela cantou prá ninar você, tá numa entrevista de Elis. E saindo um pouco desta trilha, no próximo CD ou DVD, por favor, grave a maravilhosamente linda (ú) Bewitched, Bothered and Bewildered, se possível english and portugues, ok cantora? Olhe o fã pondo a cantora contra a parede dos mil pedidos!!!! Mas vale, você cantou essa música espetacularmente, please, grave, tá?
Conheci a MPB aos 9 anos, através de Elis…
Até hoje não sei explicar o que senti quando ouvi “Como nossos Pais” pela primeira vez.
Os jovens fãs de Maria Rita estão conhecendo ou descobrindo a Mãe da Maria, achei o máximo isso. Os papéis se invertem!!! MARIA RITA mereceee!!!
Verdade Karina,
Esse é o meu caso, estou entre esses fas jovens… estou achando muito legal!
Amo de coração a cada pensamento gravado, cada palavra escrita…Assim fico tentando equilibrar minhas mentalizações …tentando um escape por entre o tempo q o vento… a levou e agora canta por entre Anjos, sambas e outras canções estrelares…A vida não acaba, sempre seremos o q somos, a cada tempo por entre tempos mais iluminados … Clayton Lima – POA/RS.
Apesar de ter apenas 17 anos, posso afirmar que Elis Regina me marcou muito mais que a própria Maria Rita. Minha mãe sempre foi fã e desde pequena entrei no mundo de O Bêbado e A Equilibrista, dancei balé ao som de Maria Maria e cantei para a surpresa de todos Águas de Março, Romaria, Trem Azul, Cartomante e Mestre Sala dos Mares . Por mais que meus gostos e os de minha mãe tenham seguido rumos diferentes, insisti para passar o chuvoso dia das mães vendo Maria cantar Elis. Não me arrependi nem por um segundo. A cada canção, é um pedaço de Elis que ressucita e mostra que a cultura, a garra e a beleza do povo brasileiro não morreu.