Exposição Nivea Viva Elis: saiba mais

A exposição itinerante sobre a vida e a obra da Elis Regina está emocionando fãs antigos e quem não conhecia a carreira dessa brilhante cantora. Conversamos com o curador do evento, Allen Guimarães, que nos contou mais detalhes sobre o conteúdo exibido e suas preferências na montagem. 1) Como foi o processo de seleção do […]

A exposição itinerante sobre a vida e a obra da Elis Regina está emocionando fãs antigos e quem não conhecia a carreira dessa brilhante cantora. Conversamos com o curador do evento, Allen Guimarães, que nos contou mais detalhes sobre o conteúdo exibido e suas preferências na montagem.

1) Como foi o processo de seleção do material?

Dividimos todo o material em três núcleos:
• A Guria – que narra desde o nascimento até a mudança para o Rio de Janeiro.
• O Beco, Fino e Fama – desde sua chegada ao Rio de Janeiro até 1969.
• Em Pleno Verão – de 1979 até 1982
O material é muito rico e escolher o que entrar na exposição foi a parte mais fácil. Demos prioridade para as fotos inéditas, para as menos exploradas e também para as mais representativas na carreira de Elis. Os fatos mais importantes foram pontuados nos três núcleos e frases marcantes da artista ajudam a acompanhar a trajetória. A parte difícil foi selecionar o material que ia ficar de fora dessa mostra.

2) Quais são os destaques da mostra, que peça te emociona pessoalmente?

Acho “um barato” a carteira de trabalho com o primeiro registro na Rádio Gaúcha e na TV Rio. O cartaz vermelho espalhado por Paris, em 1968 quando Elis se apresentou pela primeira vez no Olympia. O documento do Centro de Informações do Exército que mostra como ela era vigiada. A carta deixada por Elis ao Cajá, um líder estudantil em Recife. Gosto muito dos vídeos também!

Além das entrevistas fantásticas e dos vídeos já conhecidos, temos quase quatro horas de material jamais exibido no Brasil. O mais raro e que tem uma importância enorme na carreira internacional de Elis é a primeira apresentação em Cannes transmitida pela Eurochannel para toda Europa, em janeiro de 1968. Ela canta dois números: Deixa e Upa Neguinho usando um tubinho branco, linda e graciosa…o vídeo é delicioso! E foi a única artista a dar bis em Cannes.

Agora, o que mais emociona é uma vídeo-intalação que chamamos de “Circo”. Numa tela enorme exibimos Elis em quatro canções. É um momento muito forte onde todos são envolvidos por ela. Não vou contar detalhes para não estragar esse momento. Mas posso dizer que o “Circo” já foi apelidado de “máquina de fazer chorar”.

SERVIÇO:
CENTRO CULTURAL SÃO PAULO

Piso Flávio de Carvalho
Endereço: Rua Vergueiro, n º 1000 – Paraíso – SP
Próximo a Estação Vergueiro do Metrô
Data: de 14/04 a 20/05/12
Horários: de terças a sextas feiras das 10h às 19h30 / sábados, domingos e feriados das 10h às 17h30
Central de Informações fone: 3397-4002
Site: WWW.centrocultural.sp.gov.br

Veja algumas fotos da exposição nesse link e leia aqui uma matéria publicada recentemente:

Comentários (19)

  1. Bacana a reportagem.
    Estamos ansiosos para ver esta exposição. Nós apaixonados por Elis desejamos sempre descobrir algo mais do que ela pôde ter nos deixado. Parece que o muito que ela nos deixou é pouco, porque queremos sempre mais e mais DELA. Contudo, basta ouvir seu som numa única música que nos completa totalmente.
    Parabéns Maria Rita, Pedro, João Marcelo, Allen, Nívea, enfim todos envolvidos nesta homenagem à nossa saudosa pimentinha.

    1. Tatiane,
      no Rio a exposição está prevista para o período de 10 de outubro a a 11 de novembro no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) na Rua Primeiro de Março, 66 Centro

  2. Adorooooooooooooooo Elis. Imagino a beleza que não está sendo este show. A voz da Maria Rita é bem parecida. Acho que em sentiria como se estivesse ouvindo a Elis, ao vivo!!! Parabéns pela iniciativa. Mas, para quem não será premiado, contemplado, abençoado…com este show, pelo menos teremos DVD para assistirmos???por favor, lancem logo!!!! E, parabéns, mais uma vez. Sucesso!!! Ela merece!

  3. Uma exposição maravilhosa, sobre todos os pontos de vista, inclusive a maneira como foi disposta. Nos faz ficar alí por horas, sem nos dar conta. A sala de cinema é surpreendente. Ficamos sabendo que não sabemos nada de Elis e saímos de lá com uma vontade louca de saber ainda mais, se é que isso é possível. Minha mãe, se estivesse viva (faleceu quando eu tinha 11 anos), acho eu, que teria adorado. Concluí que, não aprendemos “apenas” sobre Elis e sim sobre muito da história do Brasil! Parabéns aos filhos e todos envolvidos no projeto. Muito obrigada por isso.

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